domingo, 6 de maio de 2012

Origem e evolução dos quadrinhos

A arte de narrar uma história por meio de seqüências de desenhos ou figuras, são bem antigas. Sua origem remonta à Pré-História, por meio de desenhos que mostravam cenas do cotidiano nas paredes de grutas e cavernas.

No Egito, foram encontrados desenhos e hieróglifos em baixo-relevo contando a vida dos faraós. Outras narrativas representadas por figuras são comuns à via-sacra, às tapeçarias medievais, aos vitrais góticos e livros ilustrados de várias épocas.

A origem dos balões presentes nas histórias pode ser atribuída aos filactérios, faixas com palavras escritas junto à boca dos personagens, observadas em ilustrações européias desde o século XIV. Todavia, foi a partir do século XIX que o texto começou a acompanhar o desenho.

As histórias em quadrinhos são conhecidas como "histórias aos quadrinhos" em Portugal; como "comics" nos Estados Unidos; como "fumetti" na Itália; como "bandes dessinées" na França; e como "mangás" no Japão. No Brasil, chamou-se por muito tempo e (continua a ser largamente usado) de gibi. Originalmente, a palavra gibi significava menino e também era o nome de uma revista, mas passou a ser sinônimo de história em quadrinhos.

Antes de tomar a sua atual forma nos Estados Unidos, a história em quadrinhos foi prenunciada na Europa através de uma profusão de histórias em imagens, sem legendas ou ilustrando um texto. Os primeiros nomes dos quadrinhos são Rudolf Töpffer, com O sr. Vieux-Bois (1827)- imagem acima-; Henrique Fleiuss, com Dr. Semana (1861) E Wilhelm Busch, com os garotos travessos Max e Moritz (1865) cuja história é considerada o precursora dos quadrinhos (uma vez que apresentam desenhos divididos em quadros acompanhados de legendas, que dão continuidade às ações).

Os primeiros comics americanos fazem rir explorando cenas da vida cotidiana. Em 1895, Richard Fenton Outcault desenha, pela primeira vez para um jornal, as histórias bem-humoradas de Yellow Kid (1896), as qual são apontadas por Muitos como a primeira história em quadrinho. Outcault introduz os balõezinhos contendo as falas dos personagens e a ação fragmentada e seqüenciada. Onomatopéias e novos sinais gráficos aparecem nas aventuras de Os sobrinhos do capitão (1897), de Rudolph Dirks, com formato em tiras de jornal.













Nas primeiras décadas os quadrinhos eram essencialmente humorísticos, e essa é a explicação para o nome que elas carregam ainda hoje em inglês, comics (cômicos).
Algumas destas histórias eram Little Nemo (de Winsor McCay), Mutt & Jeff (de Bud Fisher), Popeye (de E.C. Segar), e Krazy Kat (de Georges Herriman).

A partir de 1933, começaram a ser publicadas as revistinhas de Walt Disney, exclusivamente com histórias em quadrinhos.

O conceito de herói com uma missão, hoje tão associada aos quadrinhos, teve como marco as histórias de aventuras de Tarzan, herói das selvas imortalizado nos traços de Burne Hogarth, em 1929. No final da década de 30, surgiu o primeiro super-herói que possuía identidade secreta, Superman de Siegel and Shuster.

A história das HQs costuma ser dividida em três períodos:

Era de Ouro

Geralmente situado entre 1938 e meados dos anos 50 do século XX, durante o qual o estilo obteve grande popularidade. Nesse período foi inventado e definido o gênero dos super-heróis. Alguns dos mais conhecidos super-heróis foram criados nesse período — Superman, Batman, Wonder Woman, Capitão Marvel e Capitão América — e as revistas tornaram-se um divertimento barato,








Era de Prata

Compreenderia as publicações lançadas entre 1956 e 1970. Foi um período de avanços artísticos e sucesso comercial para as histórias em quadrinhos produzidas nos Estados Unidos, predominantemente no gênero de super-heróis. Teve início em 1956, com a publicação, pela DC Comics, de Showcase #4, que introduziu uma versão modernizada do personagem Flash







Era de Bronze

Para alguns pesquisadores, a Era de Bronze começou em 1969, quando Robin deixa Batman para ingressar na faculdade. E teria terminado em 1985, com a Crise das Infinitas Terras. Como característica geral são citadas as várias reformulações de grupo de super-heróis, o maior erotismo das histórias, o surgimento de super-heróis das minorias e os não anti-heróis, a alusão a temas então banidos, tais como o uso de drogas, morte de personagens importantes.







Era Moderna

Era Moderna é uma nomenclatura informal usada pelos fãs, que caracteriza o período da publicação de quadrinhos norte-americanos da metade da década de 80, até o presente. Durante este período, a caracterização das histórias e personagens tanto da Marvel quanto da DC, acabou se tornando algo mais sombrio e opressivo, primando mais pelo realismo e por cores escuras. Muitos entendem que esta é uma evolução natural do que começou a ser desenvolvido mais de uma década antes, pelos artistas que desencadearam a Era de Bronze.


3 comentários:

  1. muito interesante este assunto

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  2. muito bom,gostei mesmo da historia foi muito ultio para o meu trabalho.

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  3. muinto bom mesmo gosteii muintoo

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